quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Talento & Marketing



Para lá da logística que envolve a organização de um evento, o seu sucesso depende deveras da maneira como é divulgado e do alcance dessa divulgação – ok, não é muito original dizer isto, mas é um facto. E tem muito que se lhe diga: é preciso experiência, um conhecimento profundo do mercado e dos públicos, para não andar a promover batatas numa associação de ferrenhos comedores de favas (sim, toda a gente sabe como os comedores de favas são teimosos).

E é sobretudo nesse campo que actua a Talento. Estiveram ligados ao Historic Festival do Estoril (2003) e ao Circuito da Boavista (2005 e 2007) e têm sido responsáveis pela publicação do Anuário de F1, só para dar alguns exemplos.

Filipa Diniz, Directora de Marketing da Talento, mais as suas pupilas Joana Forjaz e Sara Leal (a benjamim do grupo, com apenas 25 aninhos, valha-me deus) vão estar connosco hoje para falar da sua actividade, da sua formação, das oportunidades profissionais desta área, da inspiração versus transpiração, dos segredos de uma boa campanha, dos erros das outras, de como captar um patrocinador e do Seminário de Marketing de Eventos denominado Events' Marketing Experiences que vão realizar no Porto dias 5 e seis do mês que vem (e sobre o qual podem encontrar informação aqui).

Os nossos ouvintes que, por variadíssimas circusntâncias, andem ou tencionem andar por estas lidas, sejam eles organizadores de torneios de chinquilho, bisca lambida, estudantes de marketing ou meros curiosos, podem e devem, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, partilhar experiências connosco e, perguntando, usufruir da dos nossos convidados. É a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Pai em Construção



Hoje vamos ficar a saber como se faz um pai, de quanta argila, madeira sal e açúcar precisaremos; de quantas roldanas, o calibre dos parafusos e os chip’s aconselhados (fujam de certos processadores que volta e meia o bloqueiam). Para este propósito teremos connosco Francisco Abelha, jornalista e guionista, que acabou de publicar, pela Verso da kapa, o manual imprático Pai em Construção. A sinopse:

«Pai em Construção é o derradeiro manual de sobrevivência para todos os homens que já são ou estão a caminho de ser pais. Um livro de auto-ajuda para aqueles que desconhecem que a depressão pós-parto não é um exclusivo das mulheres. Trata-se de um relato íntimo, directo e, por vezes cruel, do nascimento e crescimento de um pai, que constitui a prova cabal de que qualquer energúmeno pode dar um razoável progenitor. Um livro para ser mantido fora do alcance das mães. A eficácia das teorias aqui defendidas assenta no seu desconhecimento por parte das mulheres. Por isso, a responsabilidade de o oferecer a alguma é inteiramente sua. Se não tem tempo a perder com leituras supérfluas, não leia mais nada além deste Pai em Construção, que aborda a paternidade pela perspectiva da testosterona, destruindo alguns preconceitos e erguendo outros tantos.»

Se ontem falámos dos casais, hoje vamos falar do resultado de certas brincadeiras entre casais; e os pais estão convidadíssimos a, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, partilhar connosco a sua auto-construção, desde o primeiro toque, «querido, estou com um atraso de duas semanas», à convivência com aquela barriga crescente, fértil em enjoos e desejos esquisitos; os pontapés do petiz preambulando glórias várias nesses relvados internacionais, o nascimento, a surpresa de verificar que não aparecem resplandecentes como nos anúncios, os sonos intermitentes, os cutchi cutchis e sei lá que mais. E queremos igualmente que as mães participem: não há melhores testemunhas para as azelhices dos pais. É. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Os Casais, esse desconhecidos


Primeiro acto.

– Querida...
– Sim?
– Queria propor-te uma coisa...
– O quê?
– Oh, até tenho vergonha de dizer... vais achar que sou tarado...
– Não vou nada, diz, o que é? – Pergunta ela, enquanto puxa pela memória, tentando lembrar-se em que gaveta deixou a latinha de atrix.
– Bom, é que podíamos...
– Vá, não sejas tímido, diz, diz...
– Então cá vai: podíamos ir a uma sessão de Psicologia de Casais.
– Ora bolas... quer dizer; ora bem, que maravilha, não tenho pensado noutra coisa nos últimos tempos.

Segundo Acto.

Telmo Batista é psicoterapeuta e presidente da Associação Portuguesa de Terapias Comportamental e Cognitiva e vai estar hoje connosco para nos falar não só da dita associação, quais os seus termos e propósitos, mas também das sessões de Psicologia de Casais: como funcionam, a quem se destinam, se é só para casais em crise ou igualmente para os outros, que não têm problemas e apenas querem conhecer uma bocadinho melhor a dinâmica de si mesmos (caramba, A Dinâmica de Si Mesmos dava um bom título); e se muitas vezes se procura este tipo de ajuda para resolver um problema insolúvel que, no fim de contas, acontece a muito boa gente: o fim do amor.

Perguntas e comentários abertos a todos os casais, ex-casais, solitários aguerridos, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O nosso alegre linguajar



«Da minha língua vê-se os mar» (Vergílio Ferreira), «A minha pátria é a língua portuguesa» (Pessoa), «Vê lá se queres que te ponha pimenta na língua» (a minha mãe, há muito tempo, escandalizada com os meus primeiros palavrões) e «A quanto está a linguado?» (a dona Rosa, reformada, engelhando a tez ao balcão da peixaria).

No magnífico romance «1984», de George Orwell, era através de uma certa simplificação da língua que o poder tentava simplificar a mente dos indivíduos; daí que tenha lido, de um linguista cujo nome agora não recordo, que cada vez que morre uma língua, morre uma maneira diferente de entender a realidade: e a pluralidade de entendimentos da realidade, de facto, nunca agradou a ditaduras. De resto, consta que, por falta de falantes, de 15 em 15 dias extingue-se um idioma.

Connosco para um interessante linguajar, estará Alexandra Borges de Sousa, da organização da Salão Português de Línguas e Culturas, que decorrerá entre 27 e 29 deste mês no Centro de Congressos de Lisboa.

«Desde 1989, a Expolingua Portugal – Salão Português de Línguas e Culturas, divulga e promove a importância do estudo de línguas e do conhecimento de novas culturas.
A par da Feira, que reúne a presença em stand das mais diversas entidades ligadas à educação e cultura, irá decorrer um Programa Cultural com teatro, cinema, conferências, workshops e debates. A Expolingua é visitada anualmente por milhares de pessoas que aí encontram as mais recentes novidades no campo da didáctica, ensino e aprendizagem de línguas.
Nesta edição do evento, o Convidado de Honra será Língua Espanhola.
Tanto a assistência às sessões do Programa Cultural como a entrada na Feira são gratuitas (excepto os espectáculos de teatro interactivo). Durante os três dias realizar-se-ão ainda sorteios, concursos e animação cultural com música, dança, aulas de línguas estrangeiras, etc.»

Ainda é vista, por muita gente, a diversidade das línguas como um entrave ao desenvolvimento?; se falássemos todos a mesma língua, seríamos mais felizes e entender-nos-íamos melhor?; é facto ou mito que entendemos mais facilmente os espanhóis que eles a nós?; e é verdade que, em termos de língua, é típico dos portugueses desenrascarem-se com a que calha (salvo seja, que este tema dá para muitos trocadilhos e eu estou estoicamente a conter-me).

Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, façam perguntas, comentários, partilhem connosco palavras que só se usam pelos vossos lados (ou por todos, mas que muito pouca gente conhece) e contem-nos algum episódio de desenrascanço (ou enrascanço) linguístico pelo qual tenham passado nalguma viagem – ou à porta de casa com um estrangeiro (ou português, mas de sotaque complicado). É a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

O céu



O Emanuel Santos e o José Matos, da Associação de Física da Universidade de Aveiro (FISUA para os amigos), querem, juntamente com os colegas, espicaçar a curiosidade de todos – e não só dos académicos – em relação à Física e à Astronomia. Vão estar hoje na Prova Oral para nos contar pormenores do seu plano maquiavélico – espicaçar a curiosidade às pessoas é coisa que não se faz, valha-me deus –, desde os cursos de Astronomia que promovem todos os semestres, às palestras e worksops que levam às escolas e que são orientadas segundo o grau de escolaridade de cada público, às sessões de planetário (eles, vejam bem a perversão, arranjaram inclusive um planetário portátil, que cabe dentro de uma sala de aula), construção de micro-foguetes, sessões de observação nocturna, diurna e mais uma data de coisas.

Vão-nos contar também o que torna a Universidade de Aveiro tão especial, que há sempre boas iniciativas na órbita dela; como os públicos mais jovens reagem as esta coisa de ver estrelas sem terem que bater com a cabeça num poste da edp (acham batota?), se os mais velhos se deixam fascinar da mesma maneira ou se amuam por não compensar a dor de pescoço, uma vez que nada explode em multicores como no São João.

Quanto a vocês, vá, telefonem para o 800 25 33 33 ou encham-nos a caixa de mensagens de comentários e dúvidas astronómicas: se Vénus era realmente uma grande designer de camisas; se está provado que Plutão é mesmo o pai do cão do Mickey; novidades de Mercúrio, esse cromo; os aumentos do preço das portagens na Via Láctea; a figura de ursa de certas estrelas; a quantidade e a temperatura de óleo ideal para a confecção de um bom céu estrelado e o que mais vos ocorrer. É a partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

terça-feira, fevereiro 19, 2008

Uma emissão enriquecedora



«Está farto de ter horários, seguir rotinas, chegar ao fim do mês sem dinheiro na conta, de gastar mais do que ganha? Quer pagar menos impostos, melhorar a sua relação com o dinheiro, ganhar a sua independência financeira, em suma, ser rico? Aitor Zárate, conhecido especialista em fiscalidade e formador da reputada ESIC – Escuela Superior de Ingenieros Comerciales, em Madrid –, partilha consigo todos os truques e segredos que os ricos sabem, mas não contam, para que consiga mudar de vida. Ao longo destas páginas, Aitor Zárate conversa com o leitor de forma a, passo a passo, lhe ensinar tudo o que precisa de saber para transformar a sua forma de pensar.»

O livro chama-se O que os ricos sabem e não contam (edição Esfera dos Livros) e o autor, Aitor Zárate, vai estar hoje connosco... para nos contar. E é caso para perguntar: Aitor Zárate, sendo mestre nestas tramas todas, é rico? Pelo sim pelo não, há que ir buscar o rolinho de notas presas com um elástico que têm debaixo do colchão, dentro da lata dos chocolates ou atrás de um azulejo falso, colocar as questões certas ao nosso especialista, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, e, mal finde o programa, ir a correr investir, porque isto a vida são dois dias – e, já agora, se tiverem algum esquema mirabolante que tenha resultado e quiserem partilhá-lo connosco... É a partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Pouca-terra pouca-terra



Está um magnífico dia para andar de comboio. Ok, se estivesse sol, diria a mesma coisa; mas, de facto, ir em trânsito a ver o céu plúmbeo (plúmbeo quer dizer da cor do chumbo: lembram-se do símbolo químico do chumbo, na tabela periódica?: pb), a chuva contra as janelas, o vento a descabelar as árvores. E é isso que a Prova Oral vai fazer hoje: andar de comboio. Bem, não é exactamente andar de comboio, mas pelo menos vai até à estação: emissão em directo da Estação do Rossio, que acabou de ser reaberta.

Convidados: José Ribeiro, revisor e autor de «Os Comboios de Portugal – do Vapor à Electricidade» que nos vai contar episódios da sua actividade de, digamos, viajante profissional (ao fim de tantos anos e tantos dias por ano – tanto quilómetro – dentro de comboios, episódios, ora mais cómicos, ora bizarros, não deve ser coisa que falte); Rosa Gomes, responsável da CP pelos Projectos Culturais, para sabermos das ligações possíveis entre uma empresa com as características da CP e o universo das actividades culturais; Daniel Conde, que vem pelo Movimento Cívico pela Linha do Tua.

Digam-nos como entram os comboios parte da vossa vida, quer por necessidade – caso sejam estudantes ou profissionais deslocados, por exemplo –, quer por prazer: qual foi a viagem mais fantástica que já fizeram?, o percurso que mais vos maravilhou?, o destino mais arrojado?, a aventura mais insólita dentro de um comboio? Testemunhos, perguntas e comentários através do 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão, em directo, não se esqueçam, da renovada Estação do Rossio.

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Ok Ko, Dia dos Namorados



É hoje, é hoje, emissão especialíssima do Ok Ko dedicada a São Valentim e a todos os pares de namorados, amancebados, ajuntados, casados; solitários tipo ele procura ela, ela procura ele, ele procura ele, ela procura ela ou a mim não me lixam mais.

Os concorrentes estão escolhidos e fazem exercícios de aquecimento e os vossos locutores predilectos gargarejam já uma substância à base de não sei o quê mas que o senhor da ervanária disse que aclarava muito a voz e a tornava deveras sensual (não que aqui alguém precise, mas mais vale prevenir).

Quando a vocês, têm a caixa de mensagens do blogue para fazer claque, mandar recados amorosos ao vosso ou à vossa mais-que-tudo, marcar encontros e até lavar a roupa suja.

Relembro os prémios para o casal vencedor:

Um fim-de-semana no Porto, com jantar no Restaurante Museu dos Presuntos e estadia no hotel da Bela Vista, na Foz; e ainda uma noite de copos ilimitada na discoteca Act no Porto.

Um exemplar de "O livro do Sexo" (Editorial Estampa).

Um exemplar de "O livro da ignorância geral" (editora Ideias de Ler).

Um exemplar do novo disco de Sérgio Godinho, Nove e meia no Maria Matos (edição Universal); do It Is Time For A Love Revolution do Lenny Kravitz (edição Emi); e do Back to Black da Amy winehouse (edição Universal)

Pronto. É a partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

quarta-feira, fevereiro 13, 2008

As Mulheres e a Violência



Embora se tenha, nos últimos anos, avançado muito em prol da igualdade de direitos entre homens e mulheres, um estigma de «sexo fraco» que se manteve durante séculos não se apaga em poucas décadas; e há inclusive estratos sociais e culturais onde esses avanços ainda só chegaram timidamente ou não chegaram de todo.

E a violência nem sempre é cega: muitas vezes procura um perfil específico de vítima. Sobre a violência de género (aquela a que as mulheres, sobretudo crianças, estão mais expostas) existe e é dela que vamos falar hoje, com Cláudia Pedra (Presidente da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional) e Sónia Lopes da (Associação para o Planeamento Familiar)

Sobre a mesa, o projecto Escolas Seguras para Raparigas, As mulheres na defesa dos Direitos Humanos, os avanços e os recuos, a vontade política e falta dela, os equívocos, os meios, as iniciativas, e a maneira como cada um de nós pode contribuir.

Perguntas e comentários via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

OK KO
Ainda têm o dia de hoje para se inscreverem no próximo magnífico, arrebatador, de cair para o lado (ou para cima de quem quiserem), OK KO, que acontecerá já amanhã, dia dos namorados. E como se poderão inscrever? Nada mais simples: enviem um mail para provaoral@programas.rdp.pt com o vosso nome, idade, contacto telefónico e de e-mail, profissão e outras observações que julguem pertinentes (podem confessar-nos coisas inconfessáveis que nós não contamos a ninguém). E pronto, basta isto para se considerarem inscritos e fazerem inveja aos vizinhos. Só têm até hoje, não se esqueçam.

Ah, e já agora, saibam que a vossa participação não será vã; há prémios para o casal vencedor. Ei-los:

1 fim-de-semana no Porto, com jantar no Restaurante Museu dos Presuntos e estadia no hotel da Bela Vista, na Foz. E ainda uma noite de copos ilimitada na discotecta Act no Porto (sim, leram bem, copos até ao infinito e mais além)

1 exemplar de "O livro do Sexo" da Editorial Estampa (mas aconselho que levem a lição estudada de casa)

1 exemplar de "O livro da ignorância geral" da editora Ideias de Ler

1 exemplar do novo disco de Sérgio Godinho (Nove e meia no Maria Matos/Universal), Lenny Kravitz (“It Is Time For A Love Revolution/Emi) e Amy winehouse (Back to black/universal)

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Dancemos no Mundo



São já várias décadas de canções e podemos com segurança afirmar que, sem Sérgio Godinho, a música portuguesa seria completamente diferente. Vai estar hoje à conversa connosco, sendo o ponto de partida o seu novo álbum, Nove e Meia no Maria Matos, gravado ao vivo no teatro com o mesmo nome, entre os dias 16 e 20 de Maio do ano passado (foram cinco datas completamente esgotadas).

Abordaremos o percurso, os estudos de psicologia postos de parte a favor da música e da poesia, o exílio, as viagens, se o ímpeto de escrever canções se mantém como há anos atrás, se a maneira de as fazer é hoje diferente, se os gostos estéticos são outros, canções que o marcaram (suas e dos outros), os novos valores que por aí andam, as novas gerações de um público que ainda não era nascido quando muitas destas canções foram escritas, o mercado, a revolução do mp3, e por aí adiante.

Perguntas, comentários, canções preferidas, impressões de espectáculos, memórias e o que mais quiserem, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

OK KO
Não se esqueçam que continuam a valer, até quarta feira, as inscrições para o próximo magnífico, arrebatador, de cair para o lado (ou para cima de quem quiserem), OK KO, que acontecerá já na quinta-feira dia 14, dia dos namorados. E como se poderão inscrever? Nada mais simples: enviem um mail para provaoral@programas.rdp.pt com o vosso nome, idade, contacto telefónico e de e-mail, profissão e outras observações que julguem pertinentes (podem confessar-nos coisas inconfessáveis que nós não contamos a ninguém). E pronto, basta isto para se considerarem inscritos e fazerem inveja aos vizinhos. Só têm até quarta-feira, não se esqueçam.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

OK KO - é já quinta-feira

Avisamos os potencias candidatos e candidatas que já abriram – e estarão abertas até quarta feira – as inscrições para o próximo magnífico, arrebatador, de cair para o lado (ou para cima de quem quiserem), OK KO, que acontecerá já na quinta-feira dia 14, dia dos namorados. E como se poderão inscrever? Nada mais simples: enviem um mail para provaoral@programas.rdp.pt com o vosso nome, idade, contacto telefónico e de e-mail, profissão e outras observações que julguem pertinentes (podem confessar-nos coisas inconfessáveis que nós não contamos a ninguém). E pronto, basta isto para se considerarem inscritos e fazerem inveja aos vizinhos. Só têm até quarta-feira, não se esqueçam.

Protecção Psíquica



Protecções há muitas, ele é gorros contra a geada que se acumula nas orelhas aquando das manhãs invernosas, tampões nos ouvidos contra o estridor da rebarbadora das obras, capacetes por causa dos objectos cadentes, colete reflector contra a invisibilidade rodoviária, cotoveleiras e joelheiras contra os espalhos de bicicleta – mas e psiquicamente, como nos protegemos nós?

É sobre isso que o nosso convidado de hoje, o psicólogo e psicoterapeuta Jaime Graça, vai falar connosco. Tudo porque está a ministrar uma workshop que se chama exactamente Protecção Psíquica. Vejamos o que é:

«A Protecção Psíquica consiste em utilizar conscientemente um conjunto de técnicas tanto a nível físico, emocional, mental e espiritual, para evitar, neutralizar e defender-se de seres humanos, ambientes ou “entidades” que de modo subtil e/ou energético podem consciente ou inconscientemente causar dano, dor ou sofrimento.»

Agora os objectivos da workshop:

«O workshop de Protecção Psíquica foi concebido para proporcionar aos participantes conhecimento e consciência do que é um ataque psíquico, assim como as técnicas práticas de protecção psíquica que pode utilizar facilmente no seu dia-a-dia, melhorando significativamente a sua qualidade de vida.»

Seguem-se os sintomas de Ataque Psíquico:

«Pessoas que me desgastam, consomem e que me deixam exausto e sem energia;
Sentir uma sensação de desconforto num determinado local; ficar intimidado e/ou bloqueado em, por exemplo, reuniões de trabalho ou negócio; a atmosfera fica desconfortável depois dos convidados saírem; sentir-se fora de controlo, não enraizado ou invalidado por outrem; ficar continuamente a remoer pensamentos dentro da sua cabeça em relação a uma determinada pessoa que sabe que não gosta de si ou com a qual tem dificuldades de relacionamento; sentir que há “entidades” à sua volta que lhe querem mal;
Depois de ter estado com determinado cliente, parece que ficou algo dele/a “agarrado” a si; pessoas que vivem no campo e que ficam “sobrecarregadas” quando vêm à cidade; sentir-se cansado, muito susceptível, fora de si, inexplicavelmente deprimido ou oprimido; pessoas que ficam completamente exaustas depois de terem andado de metro ou passado por grandes centros comerciais.»

Que têm vocês a dizer sobre estes itens?, acontece-vos frequentemente?, são candidatos a vítima de ataque psíquico?; muitas vezes os utentes deste tipo de workshop’s não acabam por esperar soluções fáceis e algo milagrosas, ou seja, uma maneira de contornar os seus problemas que são, muitas vezes, iguais aos de toda a gente e que podem ser resolvidos sem ajuda médica ou afim? Às vezes os psicólogos não são confundidos com astrólogos ou videntes (é que muitos destes itens constam semelhantes nos famosos prospectos dos professores karamba)? Perguntas e comentários via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

OK KO
Mudando abruptamente de assunto, avisamos os potencias candidatos e candidatas que já abriram – e estarão abertas até quarta feira – as inscrições para o próximo magnífico, arrebatador, de cair para o lado (ou para cima de quem quiserem), OK KO, que acontecerá já na quinta-feira dia 14, dia dos namorados. E como se poderão inscrever? Nada mais simples: enviem um mail para provaoral@programas.rdp.pt com o vosso nome, idade, contacto telefónico e de e-mail, profissão e outras observações que julguem pertinentes (podem confessar-nos coisas inconfessáveis que nós não contamos a ninguém). E pronto, basta isto para se considerarem inscritos e fazerem inveja aos vizinhos. Só têm até quarta-feira, não se esqueçam.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Hoje, excepcionalmente, falaremos de sexo



A emissão de hoje adivinha-se excitante, com a equipa da Prova Oral a subir, a subir, a subir – podemos chamar ao processo, metaforicamente, uma erecção – ao norte, carago, mais concretamente ao Pavilhão Multiusos de Gondomar, onde se inaugura hoje o I Eros Porto 08, certame em curso até 10 de Fevereiro.

Transmitiremos em directo a partir de lá, com todos os stands, propostas mais ou menos ousadas à mercê – e, por isso, façam de nós a vossa linha avançada, os vossos olhos por empréstimo enquanto não puderem ir pessoalmente. Telefonem – é o 800 25 33 33 – ou escrevam para a caixa de mensagens do blogue, deixando sugestões de visitas e experiências (pronto, as que puderem ser realizadas em directo e com um microfone na mão – acho que não devia ter escrito isto), revelando fetiches, coisas que vos fazem espécie ou que mais vos excitam a curiosidade (e o resto) quando visitam certames deste tipo.

É a partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

O Lazer



Findo o Carnaval, as moças dançarinas semi-nuas regressadas aos casacos quentes, que isto de sambar em cima da caixa de carga de um tractor é muito giro, muito giro, mas em países onde, em Fevereiro, o frio não corte. Bom, mas, dizia eu, findo o Carnaval e todos nós novamente com as máscaras quotidianas postas, vamos falar de Lazer. E sobre a mesa estarão duas publicações que se dedicam a investigar e a informar-nos sobre o panorama, a dar opções e ideias para ocuparmos o nosso tempo livre. Refiro-me à Time Out, da parte da qual estará connosco João Cepeda; e à Giggle, representada pela Carolina Teixeira da Mota.

Do nosso querido público queremos que nos contem das vossas actividades de lazer, se preferem itens mais leves, de descontracção total, ou se são mais dados a coisas culturais daquelas que, ao invés de vos acalmarem os nervos, vos dão vontade de fazer uma revolução – claro que, entre um pólo e outro vai um longo caminho, nem oito nem oitenta. Digam-nos tudo do vosso lazer via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, e falem-nos também da oferta que há no sítio onde vivem – e, já agora, queixem-se da que não há. Com os nossos convidados abordaremos, segundo a sua experiência nas publicações em que trabalham, que ideia têm das preferências dos portugueses, quais as actividades a que os lazeristas aderem mais, se as modas têm mudado e também se hoje há mais profissionalismo na organização dos eventos, sejam eles raves, bailes de sardinhada, exposições, concertos de acordeão e macaquinho acrobata e por aí adiante.

A partir das 19, com Fernando Alvim, porque sim, e Cátia Simão, porque não?

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Repórteres, Reportagens & Cia.



Sobre a mesa, dois livros que têm em comum terem sido escritos por jornalistas. O primeiro, Vieste P@ra Ser o Meu Livro, (edição Prime Books) é co-assinado por Rita Marrafa de Carvalho (o outro autor é Eduardo Águaboa). Os dois vestiram-se de personagens e trocaram e-mails nessa condição: «um homem e uma mulher. Por obra do acaso, estranho, ele envia-lhe um email. Ela responde. No espaço de dois anos, este homem e esta mulher trocam emails. Trocam confidências e ternuras. Trocam insultos e impropérios. Põem em causa o meio pelo qual se tocam, tentam ultrapassar a maquinaria técnica de uma relação cibernáutica. No espaço de dois anos, Rita e Eduardo, uma jornalista e um assessor, escreveram a história de Rute e de João. Eduardo nunca soube o que Rita ia escrever. Rita nunca sabia como Eduardo responderia. Um livro escrito a 4 mãos, no vazio, de olhos vendados, sem combinações, sem enredos estipulados, sem um fim definido, Rita e Eduardo construíram um livro que põe à prova a inevitabilidade do tecnológico, de um amor que se ergue entre bites e bytes. Um dia Eduardo disse: "Acaba o livro, escreve o último email". E ela assim fez. Rute e João vão, alguma vez, pousar os olhos um no outro? Só lendo...»

O outro livro é Repórter de Guerra (edição da Oficina do Livro) e assina-o Luís Castro: «contar a verdade mesmo que isso lhe custe a própria vida: é esta a missão assumida por Luís Castro. De Cabinda a Timor, da Guiné ao deserto iraquiano, o jornalista vestiu o papel de repórter, que lhe deu, mais do que glória e fortuna, a possibilidade de ter estado onde se escreveu a História. Das suas mãos chegaram mais de quatrocentas reportagens a Portugal, acompanhadas de imagens que valem tanto como as palavras que redigiu e que o colocaram no centro de tantos conflitos armados. Luís Castro reviu blocos de apontamentos, visionou mais de mil horas de imagens em bruto, transcreveu diálogos e falou com os repórteres de imagem que o acompanharam em cada momento. Mas este livro é muito mais do que o fruto de um trabalho minucioso. É um percurso de um homem de coragem que mesmo nas piores situações não virou a cara à luta e sobreviveu para a contar. Recusando artificialismos e rodeios, registou os factos. Aqui está o que (lhe) aconteceu. Sem tirar nem pôr.»

Das relações pessoais cibernéticas à reportagem de guerra, pura e dura: duas faces da moeda dos dias de hoje. Rita Marrafa de Carvalho e Luís Castro são os nossos convidados. Vamos falar da Reportagem, género jornalístico que, segundo consta, parece em vias de extinção ou, pelo menos, passa um mau bocado: porque é caro e necessita de tempo para ser trabalhado, coisa que não agrada muito aos donos dos jornais, que preferem o imediato, a notícia em cima da hora – e de preferência a preços acessíveis; e abordaremos também a relação entre o jornalismo e a ficção, as várias maneiras de contar a realidade – e falar da tendência cada vez maior de jornalistas a escrever livros: será uma espécie de «tirar a barriga de misérias», explanar as ideias com outro fôlego, tendo em conta os apertos de espaço e de tempo que os jornais impõem?

Perguntas e comentários via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim.

segunda-feira, fevereiro 04, 2008

O seu Filho e a Astrologia



Paulo Cardoso dispensa apresentações – é uma frase banal, admito, mas, neste caso, ainda mais verdadeira que banal. E há dois motivos para o termos hoje como convidado: completa este ano trinta de carreira e acabou de publicar, pela editora Livros d’Hoje, Conheça o seu Filho Através da Astrologia.

Diz-nos a nota de imprensa: «este pequeno guia pretende dar aos pais e familiares uma ideia da personalidade dos seus filhos, das suas carências e necessidades, para que os possam apoiar e orientar da melhor maneira. O signo solar numa criança é muitas vezes evidente, mais do que num adulto, na medida em que o Sol representa a nossa energia básica e vital, a nossa vontade. Embora só o conhecimento do Horóscopo nos forneça uma visão mais completa desse ser, o Sol é sem dúvida um astro muito importante. Juntamente com a Lua, forma o grupo dos Luminares, um par de energias opostas, mas complementares. A Astrologia dá-nos, assim, indicações importantes para perceber a evolução de uma criança e de um adolescente, bem como para aprender a lidar com essas energias. Não há signos bons nem signos maus, todas as energias têm uma faceta mais e menos positiva, e cabe a cada um aprender a equilibrar cada uma delas.»

Papás e mamãs, babados ou não, a emissão é sobretudo vossa e, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, digam-nos das particularidades dos vossos petizes, contem-nos se já lhes associaram os especialíssimos feitios ao horóscopo e partilhem connosco as vossas conclusões – ou então, dêem-nos os dados que nós conversaremos convosco sobre o assunto. Aproveitaremos também para falar da astrologia de uma maneira geral, o perfil de quem costuma consultar os astrólogos (se há um perfil específico ou é transversal) – e se hoje as pessoas já sabem mais das suas competências ou ainda vão com a ideia de arranjar pozinhos de perlimpimpim e mezinhas milagrosas para os seus problemas e adivinhações certeiras a propósito das incertezas do futuro.

A partir das 19, se os astros não nos baldarem, com Fernando Alvim e Cátia Simão.